Um juiz, escandalizado com um erro crasso de português na petição de um advogado, comenta com um professor de direito: - Inacreditável, ele escreveu "esselentíssimo juiz". Não deve ter sido seu aluno...
Ignorando a ironia, o professor responde: - Foi meu aluno sim. Mostre-me onde está o erro ortográfico.
- Ora meu caro, acaso você não sabe como se escreve a palavra excelentíssimo?
Acredito que a expressão pode significar duas coisas diferentes: Se o colega desejava referir o tratamento formal dado aos juizes o erro ortográfico efetivamente é grosseiro. Mas se fazia alusão à morosidade da prestação jurisdicional o equívoco reside apenas na junção inapropriada de duas palavras. O certo, então, seria dizer: "esse lentíssimo juiz".